PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL

Ciência Tecnologia e Sociedade

JC001-A | Ciência Tecnologia e Sociedade

Docente: Profa. Dra. Maria Beatriz Machado Bonacelli
Horário: Segunda-feira das 14h às 18h
Local: EB15-DPCT
Atenção: não oferecemos vaga para aluno especial

Esta disciplina apresenta conteúdo histórico/Analítico, das sociedades ocidentais contemporâneas. Discute as relações entre ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico e social, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Analisa o debate atual sobre organização da pesquisa e as transformações em curso e seus impactos nos países em desenvolvimento.

Bibliografia
13/03 2. A Ia. Revolução Industrial. Transição para o capitalismo. Manufatura e maquinofatura. O nascimento da Fábrica. A revolução das técnicas de produção e a revolução social. A relação entre ciência, tecnologia e sociedade.

(o) Hobsbawn, E. (1969) Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo, Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1983. Introdução (p. 13-21) e caps. 2 e 3 (ps. 33-73).

(o) Tigre, P. (2006) Gestão da Inovação – a economia da tecnologia no Brasil. Ed. Campus, Rio de Janeiro. Cap. 1 – Teorias Econômicas clássicas da tecnologia, p. 3 –16

(c) Mantoux, P. (1927) A Revolução Industrial no século XVIII, Hucitec, SP, 1987. Introdução e IIa. Parte.

20/03 Não haverá aula; Sugestão: Dia 17/3, Aula Magna do PPG-PCT – Ciência, Tecnologia e Sociedade: atores e governança na Nanotecnologia no Brasil, Profa. Noela Invernizzi, PPG em Políticas Públicas, UFPR. Às 10h, no Auditório do Instituto de Geociências

27/03 3. A IIa. Revolução Industrial. Ou a Ia. Revolução Técnico-Científica. A etapa monopolista do capitalismo. A grande indústria e a indústria baseada no conhecimento. O papel da ciência e do conhecimento técnico-científico no processo produtivo.

(o) Szmrecsányi, T. (2001) Esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia. In Soares, L. C. Da Revolução Científica à Big (Business) Science. Hucitec/Eduff, p. 155-200.

(o) Braverman, H. (1974) Trabalho e Capital Monopolista, Zahar, Rio de Janeiro, 1980, Cap. 7 A revolução técnico-científica, p. 137-147.

(c) Hobsbawn, E.J. (1982) A Era das Revoluções. RJ, Ed. Paz e Terra, “Conclusão: rumo a 1848” (p409-451).

(c) Marcolin, N. (2010) Os primeiros anos da siderurgia – Falta de conhecimento técnico dificultou implantação de uma nova indústria no país há 200 anos. Sessão Memória. Rev. Pesq. Fapesp, 173, jul.

03/04 4. Apresentação Resenhas 1

10/04 5. Ciência, Tecnologia, Estado e Grandes Corporações: a era da Big Science. As formas de engajamento do Estado no desenvolvimento científico e tecnológico. O papel estratégico da ciência para a definição de políticas públicas e estratégias das empresas. A lógica da “descoberta institucionalizada”.

(o) Brooks, H. (1986) “National Science Policy and Technological Innovation”. In Landau, R. & Rosenberg, N. The Positive Sum Strategy. National Academy Press, Washington D.C., 1986.

(o) Furtado, A. (2005) “Novos Arranjos Produtivos, Estado e Gestão da Pesquisa Pública”. Revista Ciência e Cultura – Temas e Tendência. SBPC, ano 57, n. 1, jan/fev/mar. 2005, p. 41 a 45

(c) Foray, D. & Lhuillery, S. (2010) “Structural changes in industrial R&D in Europe and the US: towards a new model?” Science and Public Policy, 37(6), July, pages 401–412.

(c) Mowery, D. & Rosenberg, N. (1998/2005) Trajetórias da Inovação – mudança tecnológica nos Estados Unidos da América no século XX. Clássicos da Inovação. Ed. Unicamp (original 1998), Introdução e cap. 1.

Módulo II – A Organização Contemporânea da Ciência, Tecnologia e Inovação

17/04 6. Conceitos e Organização da Pesquisa e da Inovação. Os principais conceitos e modos de funcionamento da C&T e da PD&I. Definições básicas sobre as atividades de pesquisa e inovação. A dinâmica da organização da ciência, da tecnologia e da inovação.

(o) Rosenberg, N. (1982/2006), Inside the Black Box – Technology and Economics. Cambridge Univ. Press. Tradução em Clássicos da Inovação/Unicamp, “Por dentro da caixa preta – tecnologia e economia”, cap. 7.

(o) Stokes, D. (2005) O Quadrante de Pasteur – a ciência básica e a inovação tecnológica. Clássicos da Inovação. Editora da Unicamp (original de 1997), cap. 1; http://revistapesquisa.fapesp.br/2005/04/01/o-quadrante-de-pasteur/

(c) OCDE (2005) – Manual de Oslo, Finep, tradução; OCDE – Manual Frascati (1994), OCDE, Paris. cap 2.

(c) Marques, F. (2016) Os impactos do investimento (pesquisa básica x pesquisa aplicada). Revista Fapesp. http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/08/18/os-impactos-do-investimento/

(c) Kline, S. & Rosenberg, N. (1986) “An overview of innovation”. In Landau, R. & Rosenberg, N. (eds.), The positive sum strategy. National Academy of Press, Washington, DC

(c) OCDE (1992a), Technology/Economy Programme, Technology and Economy, The Key Relationships, cap. 1.

24/04 7. Apresentação Resenhas 2

08/05 8. Indicadores de C&T. Modelos conceituais e indicadores. Evolução e construção dos macro-indicadores. Indicadores e modelos teóricos da inovação.

(o) Freeman, C. (1969). Measurement of output of research and experimental development. Paris, UNESCO cap. 2 a 4.

(o) Sirilli, G. (1998a) “Conceptualising and measuring technological innovation”. In II Conference on Technology Policy and Innovation, August 3-5, Lisboa, 19.1.1-19.1.7.

(c) Freeman, C. & Soete, L. (2007) “Developing science, technology and innovation indicators: what we can learn from the past?” UNU-MERIT, Working Papers Series, n. 1.

(c) Godin, B. (2007) “Science, accounting and statistics: the input-output framework”. Research Policy vol. 36, pp. 1388–1403.

15/05 9. Política de C&T e Sistemas de CT&I – Brasil. Formação do sistema de C&T no Brasil. Evolução da PC&T no Brasil. A estruturação do SNI. O panorama atual da PCT e do SNI no país.

(o) Morel, R. (1979) Ciência e Estado, a Política Científica no Brasil, T.A. Queiroz, SP, 1979, cap. 2.

(o) Buainain, A. M.; Corder, S.; Pacheco, C. A. (2014) “Brasil: experiencias de transformación de la institucionalidad pública de apoyo a la innovación y el desarrollo tecnológico”. Chile: CEPAL (Doc. de Proyecto). Partes A e B.

(o) Bonacelli, M. B. Inovação no Brasil – A hora de uma verdadeira interação entre competitividade e CT&I. Revista ComCiência, julho 2013 http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=90&id=1107

(c) Marques, F. (vários) Calmaria Inquietante, http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2017/01/038-041_Pintec_251.pdf?1f3a2b E http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/01/13/ambiente-adverso/ E Ciência em movimento, Revista Pesquisa Fapesp, 233, jul. 2015 http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/07/15/ciencia-em-movimento/ E Taxa de Inovação 2012-2014 é … http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/12/10/taxa-geral-de-inovacao-de-2012-2014-e-semelhante-a-de-2009-2011/

(c) IBGE (2017), Pintec 2014, http://www.pintec.ibge.gov.br/downloads/ PUBLICACAO/PUBLICA%C3%87%C3%83O%20PINTEC%202014.pdf, p. 36-81

22/05 10. Apresentação Resenhas 3

Módulo III – C&T e Questões Contemporâneas – Universidade, Sociedade, Meio Ambiente e Sustentabilidade

29/05 11. Origem e Evolução da Universidade e seu Papel no Desenvolvimento da Ciência & Tecnologia. Conceitos sobre universidade. O papel que é conferido atualmente à universidade no SNI. [Dout. Ana Maria N. Gimenez]

(o) Humboldt, W. V. (1809-1810). Sobre a organização interna e externa dos estabelecimentos científicos superiores em Berlin. Anexo 1 em F. Castilho (2008).

(o) Haskins, C. H. (2001) The Rise of Universities. Transaction Publishers, reprodução do original publicado por Cornell University Press (1956).

(o) Kerr, C. (2001) The uses of the university. Harvard Univ. Pr., 5th ed. Prefácios (1963, 2001) e pp. 1-35.

(o) Castilho, F. (2008) O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Ed. Unicamp, Campinas, p.45-63

(c) Gimenez, A. M. N. (2017) Capítulo 2 – A “Torre de Marfim” e a Sociedade (itens 2.3, 2.4 e 2.5). Tese de doutorado (As Multifaces Da Relação Universidade-Sociedade e a Construção do Conceito de Terceira Missão). PPG-PCT, DPCT/Unicamp. p. 77 – 101

(c) Lester, R. K. (2005) Universities, Innovation, and the Competitiveness of Local Economies: Summary Report from the Local Innovation Project. Industrial Performance Center, Working Papers Series, MIT. (http://web.mit.edu/ipc/publications/pdf/05-010.pdf).

05/06 12. O debate sobre Desenvolvimento Sustentável a partir de uma abordagem sistêmica. Origem, desenvolvimentos, desafios e tendências. [Professora: Flávia L. Consoni]

(o) Galopin, G. (2003), Sostenibilidad y desarrollo Sostenible: un enfoque Sistémico. Série Medio Ambiente y Desarrollo nº 64, División de Desarrollo Sostenible y Asentamientos Humanos, CEPAL, Santiago de Chile.

(o) Corazza, R. I.; Fracalanza, P. S.; Bonacelli, M. B. M. (2015) Visões da escassez: uma interpretação do debate entre cientistas naturais e economistas no renascimento do ambientalismo. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnologia y Sociedad, 10(29):91-127. ISSN 1850.

(c) Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. (1988) Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum, Editora da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1988, Introdução, Cap. 1 e 2

(o) Sachs, I. Rumo à Ecossocioeconomia. Teoria e Prática do Desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2007. [cap. IX – O desafio do meio ambiente, pp. 201-246]

(c) Cepal (2010) Millennium Development Goals: Advances in Environmentally Sustainable Development in Latin America and the Caribbean. Chile: United Nations publication. Cap I e II, pp. 19-60. Acesso em: http://climate-l.iisd.org/news/eclacs-mdgs-study-highlights-latin-americas-growing-deforestation-and-ghg-emission-rates/

(c) United Nations. Synthesis report of the Secretary-General on the post-2015 sustainable development agenda. General Assembly, 2014