Esta disciplina apresenta conteúdo histórico/analítico das sociedades ocidentais contemporâneas. Discute as relações entre ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico e social, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Analisa o debate atual sobre organização da pesquisa e as transformações em curso e seus impactos nos países em desenvolvimento.

05/03 – Apresentação da Disciplina, Dinâmica do Curso e Introdução ao Tema http://www.ggte.unicamp.br/eam/my/

12/03 – Aula Introdutória: Ciência e tecnologia no mundo atual: uma introdução às temáticas do curso

• Hobsbawn, E. (1995) Era dos Extremos – O breve século XX – 1914-1991, Companhia das Letras, São Paulo. Cap. 18 – Feiticeiros e Aprendizes, p. 504-536.
• Freeman, C. & Soete, L. (2008-1974) A economia da inovação industrial, Coleção Clássicos da Inovação, Editora Unicamp. Introdução, p. 17-58.
• Castells, M. (1999) A Sociedade em Rede, Paz e Terra, São Paulo, Cap. 1: A Revolução da Tecnologia da Informação, pp. 67-118.
• Módulo I – Da 1a. Revolução Industrial a Era da Big Science

19/03 – A 1a. Revolução Industrial. Transição para o capitalismo. Manufatura e maquinofatura. O nascimento da Fábrica. A revolução das técnicas de produção e a revolução social. A relação entre ciência, tecnologia e sociedade.

• Hobsbawn, E. (1969) Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo, Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1983. Introdução (p. 13-21) e caps. 2 e 3 (ps. 33-73).
• Tigre, P. (2006) Gestão da Inovação – a economia da tecnologia no Brasil. Ed. Campus, Rio de Janeiro. Cap. 1 – Teorias Econômicas clássicas da tecnologia; cap. 2 – A Tecnologia nas visões marxista e neoclássica, p. 17 a 20
• Mantoux, P. (1927) A Revolução Industrial no século XVIII, Hucitec, SP, 1987. Introdução e IIa. Parte.

26/03 – A 2a. Revolução Industrial. Ou a 1a. Revolução Técnico-Científica. A etapa monopolista do capitalismo. A grande indústria e a indústria baseada no conhecimento. O papel da ciência e do conhecimento técnico-científico no processo produtivo.

• Szmrecsányi, T. (2001) Esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia. In Soares, L. C. Da Revolução Científica à Big (Business) Science. Hucitec/Eduff, p. 155-200.
• Braverman, H. (1974) Trabalho e Capital Monopolista, Zahar, Rio de Janeiro, 1980, Cap. 7 A revolução técnico-científica, p. 137-147.
• Hobsbawn, E.J. (1982) A Era das Revoluções. RJ, Ed. Paz e Terra, “Conclusão: rumo a 1848” (p. 409-451).
• Marcolin, N. (2010) Os primeiros anos da siderurgia – Falta de conhecimento técnico dificultou implantação de uma nova indústria no país há 200 anos. Sessão Memória. Rev. Pesq. Fapesp, 173, jul.

02/04 – Ciência, Tecnologia, Estado e Grandes Corporações: a era da Big Science. As formas de engajamento do Estado no desenvolvimento científico e tecnológico. O papel estratégico da ciência para a definição de políticas públicas e estratégias das empresas. A lógica da “descoberta institucionalizada”.

• Brooks, H. (1986) “National Science Policy and Technological Innovation”. In Landau, R. & Rosenberg, N. The Positive Sum Strategy. National Academy Press, Washington D.C., 1986.
• Furtado, A. (2005) “Novos Arranjos Produtivos, Estado e Gestão da Pesquisa Pública”. Revista Ciência e Cultura – Temas e Tendência. SBPC, ano 57, n. 1, jan/fev/mar. 2005, p. 41 a 45
• Mowery, D. & Rosenberg, N. (1998/2005) Trajetórias da Inovação – mudança tecnológica nos Estados Unidos da América no século XX. Clássicos da Inovação. Ed. Unicamp (original 1998), Introdução e cap. 1.
• Foray, D. & Lhuillery, S. (2010) “Structural changes in industrial R&D in Europe and the US: towards a new model?” Science and Public Policy, 37(6), July, pages 401–412.

09/04 – Apresentação Resenhas 1

Módulo II – A Organização Contemporânea da Ciência, Tecnologia e Inovação

16/04 – Conceitos e Organização da Pesquisa e da Inovação. Conceitos e modos de funcionamento da C&T e da PD&I. Definições básicas sobre as atividades de pesquisa e inovação. A dinâmica da organização da ciência, da tecnologia e da inovação.

• Rosenberg, N. (1982/2006), Inside the Black Box – Technology and Economics. Cambridge Univ. Press. Tradução em Clássicos da Inovação/Unicamp, “Por dentro da caixa preta – tecnologia e economia”, cap. 7.
• Stokes, D. (2005) O Quadrante de Pasteur – a ciência básica e a inovação tecnológica. Clássicos da Inovação. Editora da Unicamp (original de 1997), cap. 1; link
• OCDE (2005) – Manual de Oslo, Finep, tradução; OCDE – Manual Frascati (1994), OCDE, Paris. cap 2.
• Marques, F. (2016) Os impactos do investimento (pesquisa básica x pesquisa aplicada). Revista Fapesp. link
• Kline, S. & Rosenberg, N. (1986) “An overview of innovation”. In Landau, R. & Rosenberg, N. (eds.), The positive sum strategy. National Academy of Press, Washington, DC

23/04 – Indicadores de C&T. Modelos conceituais e indicadores. Evolução e construção dos macro-indicadores. Indicadores e modelos teóricos da inovação.

• Freeman, C. (1969). Measurement of output of research and experimental development. Paris, UNESCO cap. 2 a 4.
• Sirilli, G. (1998a) “Conceptualising and measuring technological innovation”. In II Conference on Technology Policy and Innovation, August 3-5, Lisboa, 19.1.1-19.1.7.
• Freeman, C. & Soete, L. (2007) “Developing science, technology and innovation indicators: what we can learn from the past?” UNU-MERIT, Working Papers Series, n. 1.
• Godin, B. (2007) “Science, accounting and statistics: the input-output framework”. Research Policy vol. 36, pp. 1388–1403.

07/05 – Apresentação Resenhas 2

14/05 – Política de C&T e Sistema de CT&I – Brasil. Formação do sistema de C&T no Brasil. Evolução da PC&T no país. A estruturação do SNI. O panorama atual da PCT e do SNI no país.

• Morel, R. (1979) Ciência e Estado, a Política Científica no Brasil, T.A. Queiroz, SP, 1979, cap. 2.
• Buainain, A. M.; Corder, S.; Pacheco, C. A. (2014) “Brasil: experiencias de transformación de la institucionalidad pública de apoyo a la innovación y el desarrollo tecnológico”. Chile: CEPAL (Doc. de Proyecto). Partes A e B.
• Bonacelli, M. B. Inovação no Brasil – A hora de uma verdadeira interação entre competitividade e CT&I. Revista ComCiência, julho 2013 link
• Marques, F. (vários) Calmaria Inquietante, link1, link2, Ciência em movimento, Revista Pesquisa Fapesp, 233, jul. 2015 link, Taxa de Inovação 2012-2014 é … link
• IBGE (2017), Pintec 2014, [link](http://www.pintec.ibge.gov.br/downloads/ PUBLICACAO/PUBLICA%C3%87%C3%83O%20PINTEC%202014.pdf), p. 36-81

Módulo III – C&T e Questões Contemporâneas – Universidade, Sociedade, Meio Ambiente e Sustentabilidade

21/05 – Origem e Evolução da Universidade e seu Papel no Desenvolvimento da Ciência & Tecnologia. Conceitos sobre universidade. O papel que é conferido atualmente à universidade no SNI a partir das missões ensino, pesquisa e extensão [Dout. Ana Maria N. Gimenez]

• Humboldt, W. V. (1809-1810). Sobre a organização interna e externa dos estabelecimentos científicos superiores em Berlin. Anexo 1 em F. Castilho (2008).
• Haskins, C. H. (2001) The Rise of Universities. Transaction Publishers, reprodução do original publicado por Cornell University Press (1956).
• Kerr, C. (2001) The uses of the university. Harvard Univ. Pr., 5th ed. Prefácios (1963, 2001) e pp. 1-35.
• Castilho, F. (2008) O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Ed. Unicamp, Campinas, p.45-63
• Gimenez, A. M. N. (2017) Capítulo 2 – A “Torre de Marfim” e a Sociedade (itens 2.3, 2.4 e 2.5). Tese de doutorado (As Multifaces Da Relação Universidade-Sociedade e a Construção do Conceito de Terceira Missão). PPG-PCT, DPCT/Unicamp. p. 77 – 101
• Lester, R. K. (2005) Universities, Innovation, and the Competitiveness of Local Economies: Summary Report from the Local Innovation Project. Industrial Performance Center, Working Papers Series, MIT. link.

28/05 – Apresentação Resenhas 3; mudou: APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA FAPESP SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

04/06 – O debate sobre Desenvolvimento Sustentável a partir de uma abordagem sistêmica. Origem, desenvolvimentos, desafios e tendências.

• Corazza, R. I. (1996) Inovação tecnológica e demandas ambientais: notas sobre o caso da indústria brasileira de papel e celulose, Dissertação de mestrado,